Equipe
Dr. ALISSON GOMES ANDRIOLI (CRM 18524)
Faculdade Medicina UFPR Curitiba PR 1995 à 2000
Residência Médica: Hospital Cajuru PUC 2001 à 2003
Especialização Cirurgia do Joelho CORE SP Dr. Rene Abdalla 2004
Fellow Cirurgia Joelho Alpla Klenik Barcelona Espanha 2006
Membro SBOT Sociedade Brasilleira Ortopédica e Traumatologista
Membro SBCJ Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho
Orientação pós-operatória para pacientes submetidos à prótese total joelho (clique aqui)

Especialidades
Joelho:
O joelho é a articulação central da perna responsável pela grande amplitude de movimento dos membros inferiores. Devido a essa grande mobilidade, acaba sendo sede de várias lesões relacionadas a acidentes domésticos, trânsito e principalmente esportes. A anatomia do joelho é bastante peculiar.
É resultado da relação entre três ossos: fêmur, tíbia e patela (rotula), os quais são unidos por quatro ligamentos principais: ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, ligamento colateral medial e ligamento colateral lateral, proporcionando estabilidade durante os movimentos.
O menisco é uma estrutura fibrocartilaginosa localizada entre o fêmur e a tíbia, posicionados medial e lateralmente; tendo função amortecedora, estabilizadora e de lubrificação do joelho. A cartilagem articular é uma fina camada que reveste os ossos nas articulações, tornando a superfície lisa, permitindo movimento suave de deslizamento.
O joelho saudável é aquele em que os ossos deslizam suavemente, enquanto ligamentos, meniscos, tendões e músculos mantêm a articulação alinhada, forte e com movimento perfeito.
Artrose:
O joelho é uma articulação em dobradiça, entre 3 ossos: fêmur, tíbia e patela. A área de contato entre os ossos é recoberto por uma fina camada de cartilagem que torna a superfície lisa e congruente.
Devido ao processo degenerativo (idade acima de 60 anos) ou por causas secundárias: trauma, infecção, deformidades, etc..., o joelho perde progressivamente essa camada protetora, gerando contato osso-osso.
Essa camada de cartilagem não tem substituição, assim a articulação evolui para uma doença definitiva: Artrose.
Pacientes com artrose apresentam: dor, edema, rigidez articular, deformidade e instabilidade. E isso ocorre de forma progressiva, a cada ano o quadro piora.
Atualmente o tratamento existente é remover estas extremidades danificadas e substituir por um implante metálico, conhecido com prótese de joelho (artroplastia). Essa cirurgia permite ao paciente o alívio da dor, alinhamento do joelho, ganho de mobilidade e melhora a qualidade de vida.
Todo paciente deve ser submetido a uma avaliação pré-operatório para verificar comorbidades clínicas associadas: diabetes e hispertensão, cardiopataias... É importante avisar seu médico sobre uso de medicações de rotina e alergias a medicamentos.
Menisco:
Os meniscos, em número de 2 (medial e lateral), são discos em forma de C, composto por fibrocartilagem, localizados entre o fêmur e a tíbia. Os meniscos tem a função sustentação, absorção de impacto, estabilidade e lubrificação articular. Consequentemente tem importante função na saúde do joelho.
As lesões meniscais podem ser: traumática ou degenerativas. As traumáticas geralmente são relacionadas a pratica de esportes ou devido acidentes. Já as degenerativas atingem principalmente mulheres acima de 50 anos e ocorrem por sobrecarga sobre menisco envelhecido (pouca resistência).
A grande maioria é de tratamento cirúrgico por atroscopia. Dependendo da anatomia da lesão pode ressecar a porção lesada e preservar a porção sadia ou quando possível saturar (dar pontos).
A cirurgia dura em media 30 minutos, podendo tar alta no mesmo dia. É permitido inicicar marcha leve no outro dia, e retorno gradual aos esportes em 1 a 2 meses.
Atroscopia:
A Atroscopia é uma técnica cirúrgica avançada, que permite ao cirurgião diagnosticar e tratar lesões dentro dos joelhos, através da utilização de um sistema óptico, tornando um procedimento menos invasivo que as antigas cirurgias abertas.
Através de 2 pequenos orifícios, é possível verificar todo o joelho, diagnosticando e tratando lesões: meniscais, cartilaginosas e ligamentos.
Como é uma técnica rápida e pouco agressiva, em geral dura 30 minutos, permite ao paciente rápido internamento (1 dia), e retorno as atividades sociais em pouco tempo.
A recuperação do paciente depende do tipo de lesão, idade e tempo dedicado a reabilitação. Por isso a fisioterapia no pós-operatório é extremamente importante no resultado final e deve ser iniciada precocemente.
É importante avisar seu médico sobre uso de medicações de rotina e alergias a medicamentos.